David Luiz freia euforia e se declara: "O Flamengo é viver o melhor que o futebol tem"

14/8/2022 09:16

David Luiz freia euforia e se declara: "O Flamengo é viver o melhor que o futebol tem"

David Luiz freia euforia e se declara: O Flamengo é viver o melhor que o futebol tem
David Luiz, do Flamengo, brinca durante entrevista ao ge.globo.com — Foto: Fred Gomes

David Luiz está a exatamente um mês de completar um ano de Flamengo. Apesar do pouco tempo de casa, parece compreender como poucos a natureza rubro-negra. Convidado pela reportagem a definir o que significa o clube, o camisa 23 não precisou de muitas palavras.



- Para mim, o Flamengo é viver o melhor que o futebol tem.
Depois da frase de impacto, mostrou mais uma vez o quanto já está familiarizado com o vermelho e preto ao citar os conhecidos exageros e o frenesi constante que caracterizam o Flamengo.


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- Acho que o Flamengo te dá oportunidade de, em todas as semanas, ter sentimentos que você não vai sentir em todos os clubes, em todos os lugares e em todos os jogos do mundo. O Flamengo é "tudo muito". É tudo à flor da pele. Você sente a todo dia. O treino do Flamengo é especial, o jogo do Flamengo é especial. Você colocar a camisa do Flamengo é especial. O Flamengo é viver o melhor que o futebol tem.

Talvez por já ter entendido rapidamente que o modo "Crise na Gávea" pode mudar radicalmente para o "Rumo a Tóquio" - e vice-versa - em poucos dias, David, de 35 anos, faz questão de frear a euforia de analistas e torcida com o bom momento vivido pelo time em Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro.

- O time do ano passado já chegou mais longe do que esse time, então a gente tem que ter pé no chão. Foi vice da Libertadores, vice no Brasileiro e perdeu na semifinal da Copa do Brasil. O time do ano passado já fez mais do que esse time. A gente tem que ter a noção que o futebol depende do resultado. E eu sempre falei que não importa como começa, importa como termina.

- A gente não tinha que se entregar quando, como falavam, estava tudo errado (faz o sinal de entre aspas). Assim como não podemos nos empolgar agora quando falam que temos o melhor time do Brasil, que agora temos dois times e isso ou aquilo. Porque há 60 dias a gente não tinha time nenhum. Há 60 dias ninguém prestava, todo mundo era velho, os inexperientes não prestavam. Acho que o nosso time está tranquilo, não deve entrar empolgação e, sim, continuar trabalhando para conseguirmos os nossos objetivos.

Papo franco com Léo Pereira, "o invasor", antes de a zaga engrenar
Um dos pontos altos do Flamengo de Dorival Júnior é o sistema defensivo. E, com David Luiz e Léo Pereira formando a zaga a partir da chegada do treinador, o time jogou sete vezes, venceu seis, empatou uma e sofreu apenas um gol.

Antes de encaixarem em campo, David revela que levou um papo reto com Léo. Por acreditar no talento do companheiro, cobrou dele mais entrega para, enfim, decolar com a camisa rubro-negra.

- O Léo é um jogador tremendo, com muita qualidade, e num dia eu tive uma conversa com o Léo e fui bem sincero com ele. Eu falei: "Léo, enquanto eu não vir o seu olho brilhando e a chama se acendendo dentro de você, as coisas não vão acontecer no futebol. Estou te falando do fundo do meu coração, joguei com jogadores que têm qualidade para jogar em qualquer time do Brasil, e basta você colocar isso para fora. E botar isso para fora em todos os dias".

- "Sei que você passou inúmeros tempos ruins aqui no Flamengo, não é fácil. Talvez foram poucas as pessoas que te abraçaram, mas esqueça. Agora é um novo tempo, um novo momento". E eu conversei isso com ele quando a gente nem estava jogando junto ainda.

Ali foi criada uma relação de amigos antes mesmo do entrosamento esportivo. Prova maior disso é que Léo "invadiu" a sala onde David conversava com a equipe da TV Globo e do ge, esperou o momento certo e gritou: "Sou fã". O companheiro brincou e respondeu: "Sossega, Léo!".

- De repente calhou de a gente jogar junto, e foi algo muito bom para nós. Conseguimos nos entrosar bem e talvez essa conectividade humana que tivemos antes da realização profissional fez com que pudéssemos depois apresentar um trabalho muito positivo.

David Luiz ainda falou do futuro no Flamengo, de Dorival Júnior, Paulo Sousa, Oscar, papel de líder e duelos com Hulk. Confira tudo abaixo:

O que mudou do Flamengo do Paulo Sousa para o Dorival?

- É difícil a gente mencionar coisas específicas para você realmente apontar "essa é a grande diferença". O Paulo tentou de todas as maneiras fazer aquilo que estava determinado na cabeça dele, aquilo que ele queria fazer, infelizmente não aconteceu da melhor maneira.

- Dorival chegou e simplesmente implantou as ideias dele. De repente os resultados foram acontecendo, e nós fomos criando esse laço de comprometimento e priorizamos colocar o coletivo antes do individual. Hoje você vê o Flamengo trocando 11 (jogadores) todas as semanas, e isso não vira uma pauta negativa que era antes quando o Paulo fazia.
- Acho que os resultados condicionam muito as opiniões e a visão das pessoas, isso é o futebol. O que hoje a gente tenta fazer é também não entrar na onda de empolgação porque a gente não ganhou nada.

- A gente simplesmente está num momento muito positivo onde a gente compreendeu muita coisa e cresceu na hora certa. Só que a gente não ganhou nada. A gente está, sim, disputando as três competições. O grupo está muito forte e respondendo, independentemente de quem esteja em campo. Mas o futebol tem uma coisa que não muda, que é o resultado do jogo. As pessoas não querem saber se jogou bem ou mal. Ninguém quer saber de onde aconteceram e como aconteceram as vitórias ou as derrotas. São poucos os que vão buscar no íntimo de todo o trabalho. É natural, não reclamo disso.
Elogios a Dorival

- Temos hoje o professor Dorival num trabalho muito bacana, muito coeso, muito sincero e muito honesto. E os resultados têm nos ajudado a construir tudo isso.
Entrosamento não só com Léo Pereira na zaga

- É muito bacana que a gente tenha uma conexão entre os zagueiros que eu nunca tive em time nenhum. E isso entre os cinco. Éramos seis com o Gustavo, mas hoje com Fabrício, Pablo e Rodrigo, que infelizmente não está podendo jogar ainda mas que vai estar lá junto com a gente, há uma disputa muito franca e um trabalho muito honesto.


- A gente troca ideias, opiniões e fala de lances de um ou de outro. Assim como tem dado certo comigo e o Léo, tem dado muito certo com Fabrício e Pablo. Tenho certeza que daria certo com o Rodrigo também independentemente de quem jogasse.

- Falo do fundo do meu coração e com muita pureza que eu nunca tinha vivido isso ainda no futebol. Talvez por nunca ter jogado com cinco zagueiros brasileiros. Então você tem a mesma cultura, o mesmo diálogo, o mesmo idioma. Mas a nossa conexão tem sido muito bacana mesmo. E eu, como o mais velho deles, tenho que de alguma forma tentar ajudá-los a enxergar que a nossa potencialização coletiva depende do individual de cada um.

Você está perto de completar um ano de Flamengo. Mudou muita coisa da época que saiu do Vitória?

- Não, eu acho que estou experimentando algo muito novo, não tive a oportunidade de jogar o Brasileirão. Disputei a Terceira Divisão com o Vitória, subiu para a Segunda, e eu fui embora em janeiro de 2007. Então não tem como eu mensurar diferenças, acho que é mais desfrutar como um menino de 18 anos, é tudo novo para mim.


- É chegar aqui, e o meu primeiro jogo ser uma semifinal de Libertadores, depois ter estreado no Brasileirão. Tenho tentado apreciar da melhor maneira possível tudo que estou vivendo agora.

Um privilegiado por poder tocar no coração das pessoas

- Acho que todos nós, independentemente da profissão, temos um papel importante na sociedade. É preciso tentar ser melhor todos os dias e ser bom exemplo. É tentar de alguma forma tocar na vida das pessoas porque temos oportunidades que outras não têm.

- Você na sua profissão, eu na minha, como jogador de futebol, que estou toda semana na televisão e jogando no estádio cheio. Você pode de alguma maneira ajudar as pessoas, e acho que isso tem de ser levado como uma coisa muito preciosa e muito boa para a sua vida. É isso que eu tento fazer. Acho que isso tem de estar incutido no seu dia a dia e em seus pensamentos. Tenho que lembrar que não estou representando só a mim, o meu nome ou a minha família.

- Tenho que ter essa noção para entender realmente o quanto privilegiado eu sou de ser um jogador de futebol e de jogar no maior clube do Brasil e da América. E ter oportunidades que tive na minha carreira não só na Europa como aqui no Brasil também.

- Eu sempre tive como propósito de vida viver para os outros, e eu gosto disso. Quem me conhece sabe que eu gosto de tentar ajudar as pessoas e de alguma forma potencializá-las com aquilo que já vivi. E o futebol me dá essa oportunidade.
- Depois de anos que estive fora, agora ter a oportunidade vir para cá e todos os dias ver jovens falando: quero viver o que você viveu, quero ir para a Europa. Eu tento de alguma forma tranquilizá-los e mostrar que há um caminho a ser percorrer. Primeiro você tem que fazer por merecer aqui para depois ter oportunidade de chegar lá.

- De alguma forma essa liderança tem a ver com traços da minha personalidade, mas muito mais pelo que tenho dentro do meu coração. Eu gosto de viver e ver as pessoas realizando. Ver as pessoas realizando me traz muita alegria.

Apoio a Andreas, que chorou ao falar de David Luiz em entrevista ao ge

- Marcante não só aquele momento, mas a amizade que tenho com Andreas e tudo que vivi com ele aqui dentro. Eu já o conhecia antes do Flamengo. Eu estava sentindo a dor que ele estava sentindo. Eu simplesmente colocava para fora o meu sentimento de tentar ajudá-lo e saber o que ele estava vivendo e o que ele iria viver. Aquele erro fez com que ele condicionasse muita coisa na vida dele depois daquilo.

- E ele soube, com muita maturidade e com muito mais força, conduzir tudo aquilo. Todo mundo aqui se despediu do Andreas com gostinho de "poxa, vamos perder mesmo esse jogador?". Porque ele terminou de uma maneira muito boa e mostrando verdadeiramente o potencial dele. Queria dividir aquela dor com ele e fazer com que ele se sentisse um pouco melhor porque doeu não só para ele. Doeu para todos nós.


Você sempre foi zagueiro-artilheiro, mas ainda não saiu o primeiro em 43 jogos. Está ansioso?

- Tenho tentado de inúmeras formas (risos), a bola não tem entrado, mas tenho certeza que Deus tem reservado algo grande. E, se for da vontade Dele, vai acontecer na hora certa.

Quando o presidente lhe apresenta, no ano passado, ele fala que é uma honra apresentar uma estrela mundial e vira para você e diz: "Mas tem que ganhar aqui também, senão fica ruim". Esse título vem?

- Tomara que venha, é o que estou buscando. Tive, sim, a oportunidade de ser campeão em todos os clubes pelos quais passei, mas já passou da hora de ganhar um título no Flamengo. É isso que estou buscando, é dessa maneira que eu me motivo e é dessa maneira que gosto viver. Por isso que ainda jogo futebol e tenho o mesmo amor, a mesma paixão e a mesma fome.


Você disse em sua apresentação: "O Flamengo é uma das melhores páginas que vou viver na minha carreira". Acha que já está vivendo esses melhores páginas? Há páginas mais bonitas a serem escritas?

- Estou vivendo, sim, uma das melhores páginas da minha vida. O que já vivi e o que já senti aqui dentro faz com que seja bonito, lindo e totalmente diferente daquilo que já vivi. Mas sem dúvida nenhuma ainda há páginas mais bonitas para se escrever também porque no futebol o título é aquilo que coroa tudo aquilo que você já fez ou faz todos os dias.

Ter jogado pelo lado direito nos últimos jogos lhe ajudou a crescer?

- Eu só joguei do lado esquerdo na minha vida, pouco joguei no lado direito. Joguei até de lateral-esquerdo e volante. Acho que não é a posição do campo e sim o resultado coletivo. Toda vez que o resultado coletivo acontece no futebol o individual aparece. Talvez eu tenha feito jogos melhores a nível individual do que agora, mas temos que lembrar que o individual é muito melhor visto, aproveitado e analisado quando se ganha no futebol.

- Eu, como um cara que já vivi inúmeras coisas no futebol, tenho sempre uma autoanálise daquilo que venho fazendo sempre e de onde posso chegar, com objetivos no curto prazo e no longo prazo.

Feliz por estar bem fisicamente

- Estou extremamente satisfeito para tirar essa parte de análise de "está bem, está mal, tira bola ou não tira bola". Acho que, na parte física, sinto meu corpo muito bem. Acaba um jogo e recupero muito mais rápido do que recuperava há um tempo atrás.

- Cheguei no Flamengo logo depois de uma cirurgia e após um tempo em que fiquei muito longe do futebol, com três ou quatro meses de férias. Aí cheguei, tive uma lesão logo no segundo jogo da semifinal da Libertadores (de 2021). Para poder dar essa sequência física é muito importante. Depois eu deixo para vocês analisarem o que acham do David Luiz jogando na direita ou na esquerda porque isso não deve ser uma coisa muito predominante na minha linha de trabalho.


- Eu tenho que estar pronto para jogar em qualquer um dos lados e para ajudar o professor Dorival da forma que ele queira. Desde que cheguei ao Flamengo tive jogos totalmente consistentes e sérios, acho que nunca tive um erro capital. Pênalti ou outra coisa.

- O Flamengo talvez tenha sido o time que eu tenha começado da melhor maneira. Mas eu me foco sem dúvida nenhuma em dar para o coletivo que aí sim a individualidade vai aparecer, e as pessoas vão apreciar de uma maneira diferente.

Paciência e tempo dedicado à torcida nos desembarques

- Eu tento muitas das vezes compreender a vida. Acho que as pessoas mais idosas nos ensinam muito. Chega num momento da vida em que elas começam a se despedir de tudo. E eu sempre entendi que nenhum momento é igual ao outro, nenhum autógrafo é igual ao outro, nenhum abraço é igual ao outro. Nenhum jogo é igual ao outro, nenhuma entrada no Maracanã vai ser igual à outra e nenhuma saída será igual.

- E aprendi com muitas pessoas, principalmente com a minha família, que você deve sempre lembrar que tem uma história do outro lado. Muitas das vezes aquelas pessoas vão ficar com aquilo que você dá naquele momento. Seja em um, dois ou três segundos. Muitas das vezes a gente não pode atender todo mundo, mas só de você virar e falar "poxa, desculpa, eu não posso" acho que já toca a muita gente. A pessoa diz "olha, ele falou comigo".

- A gente é privilegiado de estar numa profissão que todo mundo ama. Você nasce no Brasil e quer jogar bola. É simplesmente de alguma forma dar aquilo que eu recebo. Eu não dou mais do que eu recebo, pode ter certeza. Recebo muito mais carinho. Há pessoas determinadas a levantar e, de alguma forma, me dar carinho diariamente. Hoje, com as redes sociais, você recebe carinho todo dia. Eu simplesmente tento devolver. Isso toca meu coração, e eu gosto de fazer.


O ápice dessa relação com a torcida foi contra o Altos, no Piauí, onde você ficou por muito tempo tirando fotos no gramado após o término do jogo?

- Eu vivi no Nordeste, eu morei na Bahia. Rodei o Nordeste, e o nordestino é muito amoroso. Ele é muito puro nos sentimentos. Ele não tem casca ou medo. Se é te amo, é te amo. Se não te ama, ele vai falar também. É muito sem filtro.

- E eu pude de alguma forma viver aquela paixão e aquela emoção. Eu simplesmente tentei devolver aquilo que a gente estava recebendo de uma forma tão clara e que estava transbordando por onde o time passava. A gente ia para o ônibus, sentia no corredor. Era no estádio, era jogando, era depois do treino. Foi de uma forma muito pura que eu tentei devolver.


- Você chega no aeroporto e vê a forma que as pessoas te olham, que elas querem te abraçar e o quanto elas estão felizes com a sua presença. Então ali no Piauí foi simplesmente algo que marca, que a gente guarda. E que serve de exemplo para todo mundo.
- Muitas das vezes a gente entra no modo automático da vida, até mesmo com a nossa família. Dá bom dia, sai de casa, chega cansado e dá o boa noite. Mas você não vive aquele sentimento. Não só no esporte.
- Muitas vezes a gente deve parar e pensar: "Espera, o mais simples é o mais gostoso de se viver". Então momentos como aquele no Piauí foram dos momentos mais simples e mais saborosos do futebol.
Espera ficar mais tempo no Flamengo? Seu contrato é até o fim do ano.

- Estou muito feliz no Flamengo, vivendo um dos momentos mais felizes da minha vida. Páginas brilhantes e tenho páginas a escrever também, mas nada depende só de mim.
Duelos com Hulk em 2022: colocou o amigo no bolso na Copa do Brasil?

- Não, para com esses negócios. O Hulk, sem dúvida nenhuma, é um grande amigo. Um dos grandes jogadores que tive oportunidade de jogar junto e contra no futebol mundial. O melhor jogador do Brasil no ano passado, acho que poucas das pessoas lembram disso. Por isso o futebol muitas vezes é marcado por memória curta. Meu total respeito por ele, mas quando jogar contra cada um deve dar o seu melhor para representar o seu clube.

Na próxima rodada, os seis primeiros colocados vão se enfrentar em três jogos. Qual o tamanho de uma rodada como essa?

- São os famosos jogos de seis pontos, onde de alguma forma você consegue segurar um adversário direto ou encostar. Mas, de coração, no Brasileirão cada rodada é mais difícil do que a outra. Não adianta nada se focar só nessas rodadas e relaxar nas outras rodadas e perder pontos, assim como a gente perdeu muitos pontos no início. Mas é importante aproveitar os jogos em casa e ter sempre o foco e ambição de vencer as partidas.

Como é ficar fora de um jogo como o com o Athletico-PR pela Copa do Brasil após a expulsão no fim do jogo?

- Primeiro é lembrar: "bem feito, David. Pela rebeldia, você tem que ficar fora". Pagamos pelos nossos atos, não tive uma atitude correta e por isso estou de fora.

- Mas também tenho total confiança no nosso grupo. É um jogo muito difícil contra um adversário muito complicado que está disputando outras copas também. Mais uma vez está provando que é muito difícil quando joga em casa, num campo diferente, sim, mas um time com muita qualidade e um treinador vencedor, experiente. Vamos precisar de muita inteligência e de uma preparação muito boa, ativa e concentrada se quisermos nos classificar.


Como imagina que vai se sentir fora de campo num jogo tão importante?

- Eu vou ficar louco. Quando não estou dentro de campo é muito mais difícil. Vou ficar louco, ansioso, mas torcendo bastante para que possamos nos classificar.

O jogo seguinte é contra o Palmeiras. Pelo andamento do campeonato, acredita que pode ser um jogo determinante para o restante do Brasileiro?

- É determinante para as notícias do momento. Só não é determinante porque as notícias do final podem mudar. É um momento importante, sim, do campeonato, onde todos ali se enfrentam e podem diminuir esse gap que o Palmeiras conseguiu durante o campeonato.



- Mas vamos pensar jogo a jogo. Pensar primeiro no domingo, depois na quarta-feira e depois pensar no Palmeiras.

Como está a conversa com o Oscar, seu amigo e jogador que o Flamengo tem interesse? Você comentou foto dele com o emoji do olhão (??) ...

- Estou olhando como vocês estão olhando (risos), estou esperando. Grandes jogadores são sempre bem-vindos. É um grande amigo que tenho, uma pessoa que pude desfrutar dentro do campo. É um jogador fenômeno. Se acontecer, vou ficar extremamente feliz.

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