Polêmicas, cinco estados, 12 clubes e Flu campeão: como foi a Primeira Liga

21/4/2016 20:02

Polêmicas, cinco estados, 12 clubes e Flu campeão: como foi a Primeira Liga

Em 21 partidas disputadas, foram marcados 44 gols. Média de público só perde para a Taça Libertadores. Na final, Tricolor venceu o Atlético-PR por 1 a 0 e levantou a taça

Polêmicas, cinco estados, 12 clubes e Flu campeão: como foi a Primeira Liga
Muito debate, disputas na esfera política e boas doses de futebol dentro de campo. Com 12 clubes, 21 jogos, 44 gols e uma média de público que só perde para a Libertadores, a edição de estreia Copa da Primeira Liga terminou nesta quarta-feira, com a taça na mão do Fluminense. Autorizado pela CBF após muita discussão sobre sua legitimidade e até uma briga entre a Federação do Rio e a dupla Fla-Flu, o torneio não contou com os paulistas, que estão fora da liga, e reuniu equipes de cinco estados: Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (3), Paraná (2), Minas Gerais (3) e Rio de Janeiro (2). Dos golaços às torcidas, veja a seguir um resumo do que você precisa saber sobre a primeira edição da Copa.

CAMPEÃO

Vencedor da primeira edição, o Fluminense teve cinco jogos, com três vitórias, um empate e uma derrota. O único revés aconteceu justamente na estreia, em Volta Redonda, 1 a 0 para o Atlético-PR - o Flu devolveu o placar na final. Ainda na primeira fase, foram duas vitórias, sobre o Cruzeiro (4 a 3 no Mineirão, com grande atuação de Diego Souza) e o Criciúma (2 a 0 em Juiz de Fora). Na semifinal, em Brasília, a vítima foi o Internacional, nos pênaltis, após empate no tempo normal por 2 a 2. A decisão foi disputada em Juiz de Fora. O time de Levir Culpi derrotou o Furacão por 1 a 0. Para o torcedor tricolor que ainda quer saborar a conquista, o vídeo acima tem todos os nove gols do campeão na competição.

ARTILHEIROS

A edição de estreia teve 44 gols em 21 partidas, média de dois por jogo. O Fluminense teve o ataque mais positivo (9), e o Criciúma foi o pior (1). A melhor defesa foi a do Coritiba, com apenas um gol sofrido. A pior foi a do Avaí (8). O meia-atacante Alisson, do Cruzeiro, marcou o primeiro gol da competição, no empate por 1 a 1 com o Criciúma, e o último foi de Marcos Júnior, o gol do título do Flu contra o Atlético-PR.

A artilharia da competição foi dividida entre Guerrero, do Flamengo, e Diego Souza, ex-Fluminense, ambos com três gols (confira no vídeo acima os gols da dupla). O atacante peruano do Rubro-Negro fez os dois gols da vitória sobre o Atlético-MG, no Mineirão, e o do empate contra o Figueirense (1 a 1), no Mané Garrincha. Diego, que voltou ao Sport, fez os seus três gols pelo Flu na vitória por 4 a 3 sobre o Cruzeiro.

GOLAÇOS

Três gols durante a competição se destacaram pela beleza: Gustavo Scarpa, do Flu, contra o Cruzeiro; Rafael Bastos, do América-MG, diante do Atlético-MG, e Élber, na vitória do Cruzeiro sobre o Atlético-PR.

ESTÁDIOS E PÚBLICO

Para a disputa dos 21 jogos, foram utilizados 13 estádios: Heriberto Hülse, Raulino de Oliveira, Mineirão, Arena da Baixada, Estádio Municipal Radialista Mario Helênio, Arena do Grêmio, Couto Pereira, Beira-Rio, Arena Condá, Independência, Mané Garrincha, Orlando Scarpelli e Kleber Andrade. Os mais usados foram Mineirão e Radialista Mario Helênio, em Juiz de Fora, com três partidas cada.

Pela expressão dos times participantes - 10 dos 12 vão disputar a Série A do Brasileiro em 2016 - e por ser uma competição nova, a expectativa era a de que os estádios recebessem muitos torcedores. A média de 11.842 pagantes não chega a empolgar, mas ainda assim só perde para a Libertadores (33.431), superando o Paulista (6.917), a Copa do Nordeste (4.234), o Mineiro (4.125), a Copa do Brasil (3.685), o Gaúcho (3.632) e o Carioca (3.220).

O maior público pagante foi registrado no Gre-Nal (44.839), que por sinal foi o maior público do ano no futebol brasileiro até a vitória do São Paulo sobre o River Plate por 2 a 0, no Morumbi, pela Libertadores (51.897). O menor público pagante (1.406) aconteceu na vitória do Flu sobre o Criciúma por 2 a 0, em Juiz de Fora. Na final, o público total foi de 23.985 torcedores, sendo que muita gente chegou com atraso.

TITULARES EM CAMPO

Por ser um torneio curto em processo de consolidação, os clubes procuraram disputar a Copa da Primeira Liga com suas equipes principais. Só quando já estavam eliminados, os técnicos optavam por escalar times mistos ou reservas. Na partida contra o Criciúma, o técnico do Fluminense, Levir Culpi, armou um time quase reserva, com o Tricolor praticamente classificado para a semifinal. A exceção foi o Flamengo. Apesar de ter brigado com a Federação do Rio ao lado do Flu para disputar a competição, o Fla não entrou com a sua força máxima na semifinal contra o Atlético-PR. Priorizou o estadual e acabou eliminado.

ARBITRAGEM

A Copa não foi marcada por arbitragens polêmicas. O lance de maior repercussão aconteceu logo na primeira rodada, na partida entre Atlético-PR e Fluminense. Na ocasião, o atacante Fred, do Tricolor, agrediu o lateral Léo, do Furacão, com um soco na nuca. Ambos foram expulsos pelo árbitro Célio Amorim e posteriormente punidos com cinco jogos de suspensão pela Comissão Disciplinar da competição, ficando fora do restante do torneio.

TROCA DE TÉCNICOS

Ao longo da suas participações na Copa da Primeira Liga, três clubes trocaram seus treinadores, incluindo os dois finalistas. No Fluminense, Eduardo Baptista deu lugar a Levir Culpi, que acabou conquistando o título, enquanto no Atlético-PR Paulo Autuori substituiu Cristóvão Borges. No Figueirense, Vinícius Eutrópio ocupou a vaga de Hudson Coutinho.

UM JOGO, DUAS COMPETIÇÕES

Para conciliar o estadual com a Copa da Primeira Liga, o Gre-Nal disputado no dia 6 de março, na Arena do Grêmio, valeu pelas duas competições. O empate em 0 a 0 foi favorável ao Tricolor no Gauchão e ao Colorado na Sul-Minas-Rio, pois garantiu a classificação para a semifinal. A partida foi marcada pela cotovelada do lateral Willian, do Inter, em cima do atacante equatoriano Bolaños, que sofreu duas fraturas na mandíbula.

GRAMADO NOVO

A partida entre Atlético-PR e Criciúma, válida pela segunda rodada da primeira fase, marcou a inauguração do novo piso de grama sintética na Arena da Baixada. Diante de 35.746 torcedores presentes, recorde de público do estádio após a Copa do Mundo, o Furacão venceu por 1 a 0.

O PRIMEIRO A GENTE NUNCA ESQUECE

O volante Otávio, do Atlético-PR, marcou o seu primeiro gol como profissional na vitória por 1 a 0 sobre o Criciúma. Na sua estreia como profissional, o zagueiro Gabriel, do Avaí, também marcou o primeiro gol da carreira no empate por 2 a 2 com o Grêmio..

1161 visitas - Fonte: Globoesporte


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