A proposta da CBF para limitar a troca de técnicos no Campeonato Brasileiro de 2019 teve apenas um voto favorável entre os clubes: o do Atlético-MG. O Flamengo liderou o veto à sugestão e foi acompanhado por todas as outras equipes que disputarão o torneio nesta temporada.
"A CBF propôs que houvesse no máximo uma troca, poderíamos ter um técnico (diferente) no máximo duas vezes. O Atlético votou para estabelecer essa regra. O Atlético entende que isso pode dar mais estabilidade e segurança à competição”, disse o vice-presidente atleticano Lásaro Cândido.
“O Flamengo apresentou a proposta que isso não deve ser regulada, pode fazer quantas demissões quiser. Com relação a essa proposta, os clubes aprovaram o Flamengo", completou o dirigente, em entrevista ao jornal “O Tempo”, depois da reunião entre os representantes dos clubes na CBF.
Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo, explicou a opção pela proposta do Flamengo. "Certamente porque representa uma ingerência na gestão de cada clube. Pareceu a nós que seria uma intromissão em como cada clube conduz sua gestão", afirmou.
Com a sugestão rubro-negra aprovada quase que por unanimidade, não houve outras discussões relativas ao assunto, como limitar a um número maior de trocas de técnico por competição ou encaminhamento para que a pauta fosse retomada para a disputa de 2020.
A grande novidade aprovada pelos clubes na sexta-feira, porém, foi a utilização do VAR em todos os jogos do Campeonato Brasileiro. A CBF também anunciou a realização da Supercopa do Brasil para janeiro de 2020, opondo os campeões da Série A e da Copa do Brasil de 2019.
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