Conselhos do Fla prestam apoio a Bandeira por função na Seleção

6/5/2016 17:46

Conselhos do Fla prestam apoio a Bandeira por função na Seleção

Integrantes de conselhos Deliberativo e de Administração se solidarizam com presidente, questionado por chefiar delegação na Copa América, apesar de suas críticas à CBF

Conselhos do Fla prestam apoio a Bandeira por função na Seleção
A notícia de que Eduardo Bandeira de Mello aceitou chefiar a delegação da seleção brasileira durante a próxima Copa América pegou muitos diretores do Flamengo de surpresa. Principalmente pelo fato de o presidente do Flamengo ser um crítico à CBF. Dentro do clube houve quem mostrasse insatisfação, mas alguns dos principais poderes rubro-negros se manifestaram em favor de Bandeira. Rodrigo Dunshee e Bernardo Amaral, presidentes dos conselhos Deliberativo e de Administração, respectivamente, publicaram uma nota oficial em solidariedade ao presidente.
"O Flamengo não pode se isolar e ficar entrincheirado, desferindo apenas ataques. O debate político e a luta por mudanças é muito mais complexo do que isso e o próprio Presidente Eduardo já esclareceu que não mudará nossas reivindicações", argumentaram os presidentes dos conselhos na nota oficial.

Confira a íntegra:

APOIO A BANDEIRA DE MELLO

Basta fazermos uma busca no Google para constatar ser uma tradição antiga que presidentes de clubes de futebol sejam convidados para chefiar delegações da Seleção Brasileira de Futebol.

Em 2010, na Copa da África, o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, chefiou a delegação da Seleção Brasileira.

Em 2014, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, chefiou a delegação na Copa do Mundo do Brasil.

Luis Álvaro Ribeiro, presidente do Santos, foi o chefe da delegação no amistoso da Seleção contra os Estados Unidos em agosto de 2010.

Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro, chefiou a delegação brasileira no amistoso contra a Argentina no Qatar em novembro de 2010.

O presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, foi chefe da delegação da Seleção nos amistosos contra Irã e Ucrânia em abril de 2010.

Vários outros presidentes de Clube, como Vasco, São Paulo e Internacional, chefiaram delegações brasileiras para diversas cidades pelo mundo afora, sem que se tenha notícia de críticas de qualquer sorte.

Entretanto, ao ler os jornais de hoje, sejam físicos ou digitais, nos deparamos com críticas ao fato de o Presidente do Flamengo ter aceitado o convite para ser chefe da delegação na Copa América, a ser realizada nos Estados Unidos.

Essas críticas reverberam nas redes sociais e grupos de “WhatsApp”, revelando o que nos parece ser uma forma açodada de enxergar a questão.

Não é novidade para ninguém que o Presidente Bandeira de Mello inaugurou uma nova era na gestão dos Clubes de Futebol. Além de sua gestão estar sendo considerada transparente e ter resgatado as finanças do Clube, é notório que ele foi uma das principais lideranças no recente processo de mudança do Futebol Brasileiro.

Foi atuante na obtenção do parcelamento das dívidas dos clubes perante o governo, o Profut, na tramitação de lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que é um marco administrativo para o futebol e, por fim, liderou a criação da Primeira Liga, que é o embrião definitivo de uma grande mudança de paradigma – no qual os clubes não aceitarão mais serem comandados, senão por eles próprios.

Mas, de repente, por ser chefe de delegação, Bandeira de Mello estaria sendo duramente criticado por muitos, como se fosse mudar de posição, da água para o vinho, ou vice versa.

Isso nos parece, data vênia, um excesso de rigor moral, que só pode compreender como uma insatisfação com as recentes derrotas, o que é compreensível, mas merece uma meditação mais profunda.

Se a despeito da luta por mudança, Bandeira foi convidado para chefiar a delegação, nos parece mais um sinal de que a CBF está se aproximando dos clubes e de suas aspirações, que inverso.

Ademais, o Flamengo é um ente político que circula no cenário nacional do Futebol e, como protagonista que é, tem que se relacionar com Confederações, Federações e seus Tribunais, que são poderes juridicamente constituídos.

O Flamengo não pode se isolar e ficar entrincheirado, desferindo apenas ataques. O debate político e a luta por mudanças é muito mais complexo do que isso e o próprio Presidente Eduardo já esclareceu que não mudará nossas reivindicações.

O debate e a luta por mudanças e melhorias não serão, evidentemente, prejudicados por uma mera chefia de delegação.

Portanto, em nossa opinião, a participação dele nessa competição não traz qualquer dano ou demérito ao nosso clube, nem as nossas pretensões, mas apenas traduz um reconhecimento ao bom trabalho desempenhado por Bandeira de Mello, o que, na verdade, nos honra.

Rio de Janeiro, 06 de abril de 2016.
Rodrigo Dusnhee e Bernardo Amaral

932 visitas - Fonte: Globoesporte


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