Associação rival compra voo Lima-Rio após problemas da Buser com torcedor

28/11/2019 17:29

Associação rival compra voo Lima-Rio após problemas da Buser com torcedor

Associação rival compra voo Lima-Rio após problemas da Buser com torcedor
Magno Lourenço, torcedor do Flamengo que está em Lima, no Peru, e relatou problemas com a Buser para conseguir assegurar a volta ao Brasil, retornará ao país nesta noite. A passagem será custeada pela Abrati, Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros, que é rival da Buser.



A Abrati, que de acordo com o site é uma entidade que congrega cerca de 100 empresas, entrou em contato com Magno nesta manhã (28), após o caso ter sido publicado pelo UOL Esporte, e alinhou tudo com o rubro-negro.

"Eles souberam da minha situação e quiseram ajudar. O sentimento é de alívio. Poder ir para casa, ver minha família e meus amigos, que estavam fazendo vaquinha para me tirar daqui, mas, graças a Deus, não foi necessário", disse Magno, ao UOL Esporte.

Em nota, a Abrati apontou que o rubro-negro chegará ao Brasil nesta madrugada. A associação aproveitou ainda para para fazer críticas "aos efeitos da desregulamentação do setor e o desrespeito às normas então vigentes nos serviços do transporte rodoviário". Vale lembrar que a Buser é um aplicativo para compra de passagens de ônibus, que funciona como um "fretamento colaborativo". A iniciativa guarda semelhanças com os aplicativos de transportes particulares, como a Uber.

"A ABRATI ainda chama a atenção da população para esse importante debate, pois está certa de que a tecnologia é uma realidade, é bem-vinda para facilitar a vida das pessoas, mas que usada sem critérios pode trazer sérios danos aos passageiros, que independente do investimento em tecnologia devem ter seus direitos assegurados", diz trecho do comunicado.

Magno Lourenço foi a Lima para acompanhar a final da Libertadores, que aconteceu no último sábado, contra o River Plate, da Argentina, na caravana organizada pela Buser, patrocinadora oficial do Flamengo.

O torcedor estava no veículo que foi deixado para trás na fronteira entre Brasil e Argentina. No trajeto até Lima, a viagem teve diversos problemas, como a falta de água no banheiro e o fato de o ônibus ter errado o caminho pouco depois de ter chegado ao Peru.

Insatisfeitos, alguns rubro-negros entraram em contato com a Buser, que ofereceu passagens aéreas para a volta. Porém, por conta da disponibilidade dos tickets, a empresa avisou que o trajeto só poderia ser feito a partir desta sexta-feira e, aqueles que aceitassem, teriam de ficar na capital peruana com recursos próprios.

Em conversa com uma representante da empresa no último domingo, Magno concordou, mas depois não obteve mais respostas. Neste período, ele chegou a vender uma camisa do Flamengo para ter uma renda a mais.

Magno divulgou o caso nas redes sociais e, posteriormente, recebeu, da Buser, um "Termo de anuência e desistência". No documento, havia ainda uma busca por um acordo para a emissão da passagem aérea diante de alguns pontos. Dentre eles, que ele não pudesse mais falar sobre o ocorrido, tendo a possibilidade de ser multado em até R$ 50 mil, e que não pudesse fazer qualquer reclamação judicial.

Veja a nota da Abrati na íntegra:

"A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (ABRATI), que representa mais de 70 empresas de ônibus rodoviários interestaduais do serviço regular em todo o Brasil, está trazendo de volta ao Brasil o torcedor do Flamengo, Magno Lourenço, que viajou para Lima para assistir à final da Taça Libertadores da América, em uma caravana de ônibus fretado via aplicativo e foi deixado para trás. Ao tomar conhecimento do drama do torcedor, pela imprensa, a Associação providenciou o retorno previsto para 4h40 desta sexta-feira, no aeroporto do Galeão. A ABRATI também fará o traslado do torcedor até a residência, em São João de Meriti (RJ).

A iniciativa reforça a preocupação da ABRATI, que vem alertando as autoridades quanto aos efeitos da desregulamentação do setor e o desrespeito às normas então vigentes nos serviços do transporte rodoviário. A situação do torcedor confirma o alerta que tem sido feito pela Associação às autoridades, sobre a operação de empresas que não possuem a menor estrutura, perícia ou competência para a realização deste tipo de serviço, ameaçando assim direitos dos passageiros, conquistadas ao longo dos anos.

A ABRATI ainda chama a atenção da população para esse importante debate, pois está certa de que a tecnologia é uma realidade, é bem-vinda para facilitar a vida das pessoas, mas que usada sem critérios pode trazer sérios danos aos passageiros, que independente do investimento em tecnologia devem ter seus direitos assegurados.

Eduardo Tude de Melo
Presidente da ABRATI"




Flamengo, Torcedor, Voo, Lima

1232 visitas - Fonte: esporte.uol


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